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Equipes dos bombeiros militares de SC atuam por 14 horas ininterruptas na região de Porto Alegre

Atuando desde o dia 1º de maio no Rio Grande do Sul, as equipes do Corpo de Bombeiros Militar de SC (CBMSC) 1.555 pessoas e 200 animais com vida.

No sábado, 4, os bombeiros militares receberam durante o deslocamento um chamado de urgência referente a 100 crianças que estavam ilhadas no segundo pavimento de uma escola. Na chegada, por volta das 19h, prontamente se equiparam e iniciaram o atendimento.

Ao chegar no local do pedido de socorro, foi confirmado que o espaço estava sendo usado por famílias que já estavam desabrigadas. Eram 800 pessoas necessitando ser realocadas para locais seguros, como relata o tenente-coronel Fábio Collodel, comandante das equipes de Força-Tarefa do CBMSC:

SONORA

Foram contabilizadas 14 horas ininterruptas de trabalho de resgate de pessoas apenas nessa localidade. Trata-se de uma região ampla, de cerca de 30 mil pessoas que historicamente nunca foi atingida por enchentes dessa proporção.

Os 32 bombeiros que atuam no Rio Grande do Sul desde a última quarta-feira, 1º de maio, retornam para Santa Catarina nesta segunda-feira, 6, quando haverá troca de equipes.

Eles serão substituídos por bombeiros militares das equipes de FT dos Batalhões de Florianópolis, Curitibanos, Blumenau, Criciúma, Itajaí, Tubarão, Canoinhas, São José e Balneário Camboriú.

“Fomos o primeiro estado a enviar ajuda aos nossos irmãos gaúchos e nesta segunda-feira, com o revezamento das equipes, Santa Catarina passa a ser a maior equipe de bombeiros militares atuando em apoio ao Rio Grande do Sul”, afirma o governador Jorginho Mello.

Ele falou ainda sobre as ações que continuam sendo reforçadas para ajudar o estado vizinho:

SONORA

Durante a atuação na região de Lajeado e Santa Cruz do Sul, as sete equipes de Força-Tarefa do CBMSC salvaram mais de 600 vidas, entre pessoas e animais.

A maior parte da atuação, em razão da expressiva elevação das águas no estado vizinho, esteve relacionada ao resgate de pessoas que estavam ilhadas em suas residências, em cima de telhados e até mesmo agarrados em árvores.

Além disso, resgatou três vítimas já mortas, sendo duas delas em áreas deslizadas e uma em uma residência tomada pelas águas.

Entre os resgates que mais comoveram as equipes, estão o de um senhor que estava há quatro dias agarrado a uma árvore em Cruzeiro do Sul.

Ele relatou aos bombeiros catarinenses que não conseguia ser avistado pelas aeronaves e que ao ouvir nossas equipes apitando, acenou e teve, naquele momento, o resgate que tanto precisava.

Outra experiência impactante foi o resgate de uma família de nove pessoas, também em Cruzeiro do Sul, que foi resgatada por civis, porém a embarcação virou e eles tiveram que passar a noite agarrados a uma árvore na esperança de serem resgatados.

Novamente ao passar com a embarcação apitando, os bombeiros catarinenses conseguiram verificar que havia pessoas naquele local e realizaram o resgate com sucesso.

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